segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Muitas novis, poucas palavras e falando sobre assuntos do passado...

Oi gentem! Hoje estou super afim de postar algum assunto, pois tenho tantas novidades esquisitas...mas daí decidi postar algo mais divertido e falar sobre algo que até então não tinha comentado aqui no blog pra que muitas gente não se preocupasse. Sobre tornados, pegando a highway e caminhos perdidos...


Primeiro quero dividir com vcs algo super diferente que eu fiz no fds. Bom, infelizmente eu vacilei e não tirei foto do restaurante japonês que fui no sábado. Foi simplesmente o melhor sushi, melhor spicy seasoning e...nossa, dá até água na boa. Simplesmente melhor, New Lenox - I think so.


Daí...domingo foi um dia super inesperado. Conheci Wilmington - a tal cidade que não tem nada além de muito mato e uns bunkers. Ah, fala sério, que que eu fui fazer trilha lá naquele fim de mundo? Sabe-se lá. Conhecer um pouco da história norte-americana e aproveitar o pretty day que estava lá fora. E estando fora de Minooka... ahh... que maneiro!!


Andar por mais de 4 horas ao som das folhas balançando... não tem preço.


De longe ninguém vê. Mas este bunker foi utilizado em guerras pra armazenar bombas.
Hoje serve de abrigo contra tornados que são super comuns nessa região.
Não acho que é cultura inútil. Isso a gente não tem no Brasil (graças a Deus!)

My best picture in this Sunny Sunday.
My favorite one. Reminded me about what I learned in Literature in Brazil. My dear Carlos Drummond de Andrade, you are still alive in my mind.

A mais bela flor no meio do asfalto.

A Flor e a Náusea - Carlos Drummond de Andrade

Preso à minha classe e a algumas roupas,
vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjôo?
Posso, sem armas, revoltar-me?
Olhos sujos no relógio:
não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo ainda é de fezes, maus poemas, alucinações e espera.
O tempo pobre, o poeta pobre
fundem-se no mesmo impasse.

Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.

Vomitar esse tédio sobre a cidade.
Quarenta anos e nenhum problema
resolvido, sequer colocado.
Nenhuma conta escrita nem recebida.
Todos os homens voltam para casa.
Estão menos livres, mas levam jornais
e soletram o mundo sabendo que o perdem.

Crimes da terra, como perdoá-los?
Tomei parte em muitos, outros escondi.
Alguns achei belos, foram publicados.
Crimes suaves, que ajudam a viver.
Ração diária do erro, distribuída em casa.

Os ferozes padeiros do mal.
Os ferozes leiteiros do mal.
Por fogo em tudo, inclusive em mim.
Ao menino de 1918 chamavam anarquista.

Porém meu ódio é o melhor de mim.
Com ele me salvo
e dou a poucos uma esperança mínima.
Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu.

Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.

Sento no chão da capital do país às cinco horas da tarde
e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.

Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.





Bom, depois de um dos poemas que mais gosto, vou dividir com vocês algo que já faz parte da minha coleções de memórias bizarras:


Há um tempão atrás, cerca de dois meses atrás...assim que comecei a ir para o ESL course, só tive problemas pra chegar na aula. Cheguei atrasada no primeiro dia. Peguei o maior trânsito. O carro quase morreu no meio da estrada pq a mané aqui nem se ligou que tava na reserva. Sim...descobri que sou super desatenta com várias coisas. Ou não. Sou mané mesmo. Sem mais...pra quem tiver paciência...só com os vídeos. Já peço desculpa pelas "bad words"e aviso que estou horrível, com orelhas imensas pelo cansaço...faz parte!








Rá. Sem comentários pra mim, né?!


Ah... aqui não tem Irene, tá? Tem tornado. Mas até agora não chegou. Eu estou bem tranquila em relação a isso pq nós não temos bunkers, mas temos basement que é bem seguro, além de toda preparação desse pessoal que acalma a gente. Vejam a foto de um dia que a gente teve o Warning to tornado e todo mundo ficou esperando chegar. Eu fiquei "esperando na janela"...


Foto escura, mas estava chovendo, ventando muito forte e o tempo estava bem assustador.




Bom, só pra dividir com vcs mesmo.


Só avisando que tá tudo bem por aqui. Ninguém precisa se preocupar. Tá pai, mãe?


Obrigada a todos os que comentam e mandam emails. Isso que me anima continuar escrevendo. Obrigada especial para o Tiago Braga, diretor executivo do http://www.idest.com.br


Beijos a todos! 

Um comentário:

  1. Eu nao sei se dou risada pq na hora deve ser um aperto, meio que deve bater um desespero né =/

    Thank God vc conseguiu, e no fim deu tudo certo. hehe

    Ufa.

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